Historia do futsal

 

FUTSAL NO BRASIL

No início, a supremacia do salonismo no Brasil era disputada acirradamente por São Paulo e Rio de Janeiro. Nestes primórdios destacou-se o notável treinador carioca Fausto Meira, o Fatinho. Logo os cariocas assumiram a frente do "esporte da bola pesada" no Brasil, e somente vieram a perder esta liderança ao serem derrotados no V Brasileiro de Seleções. Após quatro vitórias seguidas, no quinto ano perderam para o Ceará, treinado por Aécio de Borba Vasconcelos, atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Salão. Os cariocas somente perderam um jogo nos campeonatos de seleções no terceiro em 1963 realizado em Pelotas, no Rio Grande do Sul: para o Ceará, por 3x1. Passamos ao domínio cearense, sucedido pelo surgimento da força do Futebol de Salão gaúcho e os destaques paulista, mineiro, catarinense, paranaense e pernambucano.

Devemos citar o desenvolvimento global que o Futebol de Salão teve e tem em todo o território brasileiro, listando dirigentes, treinadores e atletas que fizeram e fazem a história deste esporte. Do Rio de Janeiro destacamos dirigentes com Ararino Sallum de Oliveira, o homem responsável pelo Bradesco E.C., clube importantíssimo no cenário brasileiro, pela influência de sua amizade pessoal com João Havelange, para que o Futebol de Salão fosse integrado à FIFA. Outros dirigentes de relevância, como Haroldo Castelo Branco, Hamilton Pires de Castro e Osmar de Oliveira, atual presidente da Federação do Rio de Janeiro, também obtiveram destaque. Dos treinadores, citamos anteriormente Fatinho, sendo também destaques Rubinho, Rocha Pita, Gerson Tristão, Ricardo Lucena, Ferreti, Paulo Mussalém, Nei Pereira.

Entre os atletas, o primeiro nome citado é o de Sérgio Paiva Ribeiro, o Serginho, que é para o Futebol de Salão o que Pelé foi para o Futebol no Brasil. Começou no Vila Isabel e, em seguida, foi para São Paulo, onde brilhou na S.E. Palmeiras. Outros astros do Futebol de Salão carioca foram Celso e Adilson, irmãos de Serginho Paiva, Aécio, Vevé, Raul, Carlos Alberto, Tamba, Nei Pereira, Paulo Eduardo (hoje treinador na Espanha), Cadinho, Sergio Sapo, Babau, Toca, Benatti, Julio César, Fabinho, Sergio Coelho, Jorginho, Vander Carioca.

Do salonismo paulista já falamos de Habib Maphuz e Luis Gonzaga de Oliveira Fernandes. Temos que salientar também Aparício Prado, Miguel Masi Neto, Renato Mamede, José Maria Marins, Henrique Aldrighi, Ciro Fontão de Souza (atual presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão), Tsuyoshi Enomura, Mário Augusto Lopes (atual diretor técnico da CBFS), Vicente Piazza (atual vice-presidente da CBFS), Januário D'Alécio, José Apparício Coelho do Prado Junior, Reinaldo Simões (supervisor da GM). Já os atletas paulistas que brilharam e brilham em nosso esporte são Sorage, Mota Rabelo, Pinga-Fogo, Pança, Douglas, Radamés, Paulinho Rosas, Valmir Preto, Dárcio, Arnaldo, Miral, Banzé, Zêgo, Minguinho, Serginho Baptista, Morillo, Vander, Schumaker, Índio, Simi e Franklin. Quanto aos treinadores paulista de destaque, temos Marcos Barbosa, Renato Toni, Salomão Guinsberg, Rafael Garcia, Zêgo, Buzina, Corsini, Cabral, Xepa, Banzé, Miltinho, Ernani e Paulo César Oliveira.

De Minas Gerais destacamos dirigentes como Marcos Antônio Madeira (atual presidente da Federação Mineira de Futebol de Salão), Chalon Pantil Moritz, José Roberto dos Reis Carvalho, atletas como Jackson, César Mineiro, Niactor, Walmir, Paulo Nunes, Paulo Bonfim, Xexéu, Aladim, Faissal, Totó e Alessandro. Dentre os treinadores mineiros, destacamos Eustáquio Araújo, o Tacão (atual treinador da Seleção Brasileira de Futsal), Faissal e Ariovaldo Duarte.

Do farto celeiro cearense citamos dirigentes como Lívio Correia Amaro, Aécio de Borba Vasconcelos, Silvio Carlos Vieira Lima, Wildo Celestino, Ismar Maia, Vicente Figueiredo, Carlos Alberto Cavalcante Farias, Francisco Gomes da Silva e Álvaro de Mello Filho. Dentre os treinadores, temos Aécio de Borba Vasconcelos, César Vieira, Totonho e Gláucio Castro. Citamos os atletas Fernandinho, Cacá, Gera, Leonel, Beto, Gláucio, Belford e Lavoisier.

Do Paraná, destacam-se dirigentes como Jorge Kudri (presidente da Federação Paranaense de Futebol de Salão), Milton Camargo Amorim, Hugo Pilar, atletas como Didu, Vaguinho, Zequinha, Ike, Danilo, e treinadores do quilate de Antônio Rubens Vaz, O Foca.

De Santa Catarina devemos citar dirigentes como Vilson Joel de Souza Coelho, eterno presidente da Federação Catarinense de Futebol de Salão, falecido em 1998. Citamos também Hans Werner Hacckdratt (atual presidente da FCFS), Milton Rubens Capela, Francisco Paulo Ugolini e atletas como Márcio, Serginho Schiochet e Seco.

No que tange a dirigentes que ajudaram a forjar o Futebol de Salão em nosso imenso país devem ser citados Carlos Alberto Gonçalves Bitencourt (Bahia), vice-presidente da CBFS; Renan Pimentel Tavares (Sergipe), presidente da Federação Sergipana de Futebol de Salão; Edson Domingues Nogueira, o Edinho (Pernambuco), por muitos anos responsável pela equipe do Votorantin e atual presidente da Federação Pernambucana de Futebol de Salão; Antônio Isaias Pereira Filho (Maranhão), o Pereirinha, presidente da Federação Maranhense de Futebol de Salão; Nelson Matias da Costa (Amazonas), presidente da Federação Amazonense de Futebol de Salão e Coronel Astrogildo Nunes Piedade (Pará). Também mostraram seus talentos como atletas de destaque potiguares como Arturzinho (jogador e treinador), Cacau, Messinho, pernambucanos como Manoel Tobias, Edinho e Alécio, paraibanos como Fininho, Ronaldão, Rabicó e Gama, piauienses como Mauro Brasília.

Vamos agora falar sobre o Futebol de Salão no nosso Rio Grande do Sul. A Federação Gaúcha de Futebol de Salão foi fundada em 04 de junho de 1956, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, pelos clubes: G.N. Gaúcho, ACM, Americano, Petrópole T.C., Flórida, Piratas, Nacional, Sogipa, Grêmio Esportivo Sulbanco.

O primeiro presidente foi Daniel Alves Oliveira. Pela presidência passaram Valnyr Goulart Jacques, Oswaldo Caputo, Abrahão Bruno Pinheiro, Fernando Martins, Sérgio Guedes Gishkow, Esperidião Lopes Azambuja, Túlio Casapiccola, Euribíades Benitez e o atual presidente, Léo Evandro Tubino Fraga. Devemos citar ainda, além destes presidentes que levaram nosso esporte através dos anos, dirigentes que desenvolveram nosso esporte como Paulo Triches, Jaime Walker e Rudi Vieira (os responsáveis pelo advento da Associação Atlética Enxuta), José Otávio Mânica e Jorge Piveta. Treinadores como Abrahão Bruno Pinheiro, Valter Krauchemberg, Luiz Matias Flack, Paulo Sérgio Poletto, Joal Dias (Gato), Laerte Nunes Pinheiro, Juarez Ramon (Joca), Nelson Albuquerque, Luis Pelicer (Espanhol), Alexandre Zilles (Barata), Eugenio Portillo, Paulo Sartor (Sananduva), Jarí da Rocha (Jarico) e Marcos Moraes. Excelentes atletas como Ivo Giglio, Hormar Abreu, Canhoto, General, Laerte, Pêto, Pedalão, Prestes, Ferreirinha, Isoaldo, Zé Catarina, Régis, Ivo Wortman, Eugênio Portillo, Paulo Portillo, Tupi, Nelsinho, Barata, Albinho, Nílvio, Pauleti, Branco, Branquinho, Lico, Biazeto, Gauer, Marquinhos, Larri, Dante, Cocão, Pio, Ivan, Belinho, Morruga, Bagé, Ortiz e Choco.

FUTSAL NO MUNDO

O Futebol de Salão é, sem sombra de dúvidas, o esporte coletivo que mais cresce em todo mundo. Com a direção deste esporte passando para as mãos da FIFA, sua alavancagem no âmbito global foi impressionante. Sendo um futebol jogado em quadras fechadas, teve uma adesão maciça de praticantes em todos os cantos do mundo. A FIFA determinou que todas as Federações Nacionais de Futebol Association deveriam criar sua comissão de Futebol de Salão, a qual deveria implementar, regrar e dirigir este esporte em seu país. Hoje é espantoso o crescimento do Futebol de Salão na Europa. Espanha, Rússia, Bélgica, Holanda, Itália e Portugal têm Ligas Nacionais fortíssimas, praticando excepcionalmente bem o esporte. O Leste Europeu também tem um desenvolvimento muito grande do esporte, já se praticando um bom Futebol de Salão na República Tcheca, Ucrânia, Eslovênia, Eslováquia, Polônia, Azerbaijão, Bielo Rússia, Iugoslávia, Geórgia, Letônia, Bósnia, Croácia, Hungria, todos com competição em nível nacional. Grécia, Israel e Japão também começam a se organizar com certames nacionais. Já nas Américas, Estados Unidos, Canadá, Costa Rica já tem suas competições nacionais; a Argentina neste ano realiza sua primeira liga nacional; Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia, Peru e Colômbia voltam a se organizar. O Futebol de Salão explode em todos os cantos de planeta: Iran, Egito, Guatemala, Cuba e Singapura também praticam com seriedade o esporte.

A exportação de jogadores brasileiros aumenta dia a dia. Na Espanha mais de duzentos atletas jogam em todas as divisões. Bélgica e Holanda também já importam craques brasileiros há alguns anos, assim como os espanhóis, somente em menor quantidade. A Espanha começa também a levar treinadores brasileiros: Ernani foi o precursor, Zêgo fez um trabalho de base excepcional para os espanhóis, Ferretti já esteve lá, Marcos Moraes já trabalhou lá e esta temporada retornou ao Industrias Garcia. Tachinha e Paulo Eduardo foram como jogadores e permanecem lá como treinadores. Vários jogadores brilham em solo espanhol há um bom tempo. Paulo Roberto, conhecido quando jogava no Brasil por Paulinho Roris, já está naturalizado assim como Ferreira (que jogou pela Espanha o Mundial de 1996) e Duda. Por este caminho da naturalização marcham o ala Daniel e o pivô Marcos Pipoca. Ainda com a nacionalidade brasileira brilham na divisão de honor Edésio, Cupim, Passarinho, Choco, Vinicius, Marcelo Serpa, Cacau, Afrânio, Preguinho, Alexandre, Pereirinha, Pedrinho, Marcelo, Edu, Minique e muitos outros. Também Itália e Rússia passaram, na ultima temporada, a levar brasileiros: os italianos escolhem jogadores jovens e com descendência italiana, já os russos levaram jogadores experientes como o pivô Jorginho, o fixo Benatti e os alas Mosca e Gilbert, dentre vários que para lá foram mostrar suas habilidades.

Nosso esporte é global. Hoje FUTSAL é igual à Fútbol de Salón, Futebol Cinco, Futbol de Sala, Futebol de Salão, Footbal em Salle, Petit Football, Football a cinq, Small Side Football, Cálcio a Cinque, Mali Nogomet, Haki, Mali Balun, Hallenfussball, Mali Fudbal, Indoor Football, Futsalao, Fut-5, Mini Football, Five a Side, Mini Futbol, Minifootball, Kleinfeldfussball, Zaalvoetbal, Salifutis, Terem Foci, Piki Noznej, Piecioosobowej...

Divulgou-se, nos últimos dias, que o Comitê Olímpico Asiático, na pessoa de seu secretário geral Sr. Peter Veloppan, solicitou ao COI e à FIFA que o Futsal seja esporte olímpico nas Olimpíadas de Atenas em 2004. Vamos torcer para que isto seja aceito e nosso esporte torne-se olímpico.

 

 

A evolução do esporte

As bolas eram de crina vegetal, serragem ou cortiça granulada e sofreram sucessivas modificações, diminuindo o seu tamanho e aumentando seu peso.

Daí o fato de o futebol de salão ser chamado também de "esporte da bola pesada".

De início as equipes variavam de número, tendo cinco, seis e até sete jogadores, mas pouco a pouco foi fixado o limite de cinco.

Acreditaram, porém, que o futebol jogado nos salões da ACM era violento demais, principalmente para os goleiros. Por isso, sua prática ficou restrita aos adultos, e assim mesmo esporadicamente. 
Durante um curso promovido pelo Instituto Técnico da Federação Sulamericana da Associação Cristã de Moços, foram distribuídas cópias das regras a todos os representantes.

Nas décadas de 60 e 70 o futebol de salão conquistava o continente como desporto ordenado e regulamentado. 
Com a fundação da Confederação Sulamericana de Futebol de Salão, que congregava quase todos os seus países, surgiram os primeiros campeonatos Sulamericanos de clubes e de seleções nacionais.

Em 1971 é fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão, na cidade de São Paulo. A entidade já contava com a filiação de 32 países que praticavam o futebol de salão nos moldes brasileiros.

No dia 15 de Junho de 1979, no Rio de Janeiro, foi oficialmente fundada a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, sendo os seguintes os estados fundadores: Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Espirito Santo, Sergipe, Amazonas, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Paraíba, Mato Grosso, Brasília, Acre, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Amapá, Alagoas e Goiás.

Vinculação à FIFA

Nos anos 90 muitas coisas mudaram no mundo do futebol de salão. A prática foi fundida com o futebol de cinco (esporte reconhecido pela FIFA). A denominação do jogo passou a ser então futsal, para identificar a fusão no contexto esportivo internacional.

Surge então o Futsal, terminologia adotada para identificar esta fusão no contexto esportivo internacional.

 

QUADRA DE JOGO

1- DIMENSÕES

A quadra de jogo será um retângulo com o comprimento de 42 (quarenta e dois) metros e o mínimo de 25 (vinte e cinco) metros, tendo a largura máxima de 22 (vinte e dois) metros e a mínima de 15 (quinze) metros.

a. As linhas demarcatórias da quadra, na lateral e no fundo, deverão estar afastadas 1 (um) metro de qualquer obstáculo (cerca ou alambrado).

b. Para partidas oficiais a quadra deverá ter um comprimento mínimo de 30 (trinta) metros e uma largura mínima de 17 (dezessete) metros.

c. Para partidas oficiais internacionais a quadra deverá ter um comprimento entre 38 (trinta e oito) e 42 (quarenta e dois) metros e uma largura entre 18 (dezoito) e 22 (vinte e dois) metros.

2- A MARCAÇÃO DA QUADRA

Todas as linhas demarcatórias da quadra deverão ser bem visíveis, com 8 (oito) centímetros de espessura, que não sejam sulcos cavados.

a. As linhas demarcatórias de maior comprimento denominam-se linhas laterais e as de menor comprimento linhas de fundo.

b. Na metade da quadra será traçada uma linha divisória, de uma extremidade a outra das linhas laterais, eqüidistantes as linhas de fundo.

c. O centro da quadra será demarcado por um pequeno círculo com 10 (dez) centímetros de diâmetro.

d. Ao redor do pequeno círculo será fixado o círculo central da quadra com um raio de 3 (três) metros.

e. As linhas que delimitam as partes da quadra de jogo pertencem as respectivas partes.

3- ÁREA DE META

Nas quadras com largura igual ou superior a 17 (dezessete) metros, em cada extremidade da quadra, a 6 (seis) metros de distância de cada poste de meta haverá um semi-círculo perpendicular à linha de fundo que se estenderá ao interior da quadra com um raio de 6 (seis) metros. A parte superior deste semi-círculo será uma linha reta de 3 (três) metros, paralela a linha de fundo, entre os postes. A superfície dentro deste semi-círculo, denomina-se área de meta. Nas quadras com largura inferior a 17 (dezessete) metros, o semi-círculo perpendicular a linha de fundo terá um raio de 4 (quatro) metros . As linhas demarcatórias fazem parte da área de meta.

4- PENALIDADE MÁXIMA

A distância de 6 (seis) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginária em ângulo reto com a linha de fundo e assinalada por um pequeno círculo de 10 (dez) centímetros de raio, serão marcados os respectivos sinais de penalidade máxima.

5- TIRO LIVRE SEM BARREIRA

A distância de 12 (doze) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginária em ângulo reto com a linha de fundo, serão marcados os respectivos sinais, de onde serão cobrados os tiros livres sem barreira, nas hipóteses previstas nestas regras.

6- ZONA DE SUBSTITUIÇÕES

Sobre a linha lateral e perpendicular à mesma, do lado onde se encontra a mesa do anotador e cronometrista, serão marcadas duas linhas de 80 (oitenta) centímetros cada, ficando 40 (quarenta) centímetros no interior da quadra e 40 (quarenta) centímetros do lado de fora, demarcando 3 (três) metros de cada no meio da quadra. Por entre estas duas linhas de 80 (oitenta) centímetros os atletas deverão sair e entrar na quadra por ocasião da substituição.

7- METAS

No meio de cada área e sobre a linha de fundo serão colocadas as metas , formadas por dois postes verticais separados em 3 (três) metros entre eles (medida interior) e ligados por um travessão horizontal cuja medida livre interior estará a 2 (dois) metros do solo.

a. A largura e espessura dos postes e do travessão serão de 8 (oito) centímetros e quando roliços terão o diâmetro de 8 (oito) centímetros.

b. Os postes e travessão , poderão ser confeccionados em madeira, plástico, ferro ou material similar e pintados, de preferência de branco e fixados ao solo. Os postes e travessão deverão ter a mesma largura e espessura.

c. Serão colocadas redes por trás das metas e obrigatoriamente presas aos postes , travessão e solo. deverão estar convenientemente sustentadas e colocadas de modo a não perturbar ou dificultar a ação do goleiro. As redes serão de corda, em material resistente e malhas de pequena abertura para não permitir a passagem da bola.

8 - CONSTRUÇÃO

O seu piso será de madeira, material sintético ou cimento, rigorosamente nivelado, sem declives, nem depressões, prevenindo escorregões e acidentes.

9 - LOCAL PARA O REPRESENTANTE

As quadras deverão dispor, obrigatoriamente, em um lugar central e inteiramente inacessível aos assistentes, de mesa e cadeiras para que o representante da entidade, o anotador e o cronometrista possam exercer com segurança e tranqüilidade suas funções.

10 - LOCAL PARA OS ATLETAS RESERVAS E COMISSÃO TÉCNICA

As quadras deverão dispor de dois locais privativos e adequados, situados a margem das linhas laterais ou de fundo, inacessível aos assistentes, onde ficarão sentados os atletas reservas, técnico ou treinador, massagista, médico e preparador físico das equipes disputantes. A localização dos bancos de reservas, quando próxima a mesa do anotador e cronometrista guardará, obrigatoriamente uma distância nunca inferior a 3 (três) metros de cada lado da mesa. Quando colocados na linha de fundo deverão observar a mesma distância do poste da meta mais próximo.

11 - PLACAR OU MOSTRADOR E CRONÔMETRO ELETRÔNICO

As quadras possuíram, obrigatoriamente, em perfeitas condições de uso e visibilidade para o público e para a equipe da arbitragem, placar ou mostrador onde serão afixados ou indicados os tentos da partida e o cronômetros eletrônico para controle do tempo de jogo.

REGRA 2

NÚMERO E SUBSTITUIÇÃO DE ATLETAS

1. A partida será disputada entre duas equipes compostas, cada uma, por no máximo de 5(cinco) atletas, um dos quais, obrigatoriamente, será o goleiro.

2. É vedado o início de uma partida sem que as equipes contém com um mínimo de 5(cinco) atletas, nem será permitida sua continuação ou prosseguimento se uma das equipes, ou ambas, ficar reduzida a menos de 3(três) atletas.

3. O número máximo de atletas reservas, para substituições, é de 7 (sete).

4. Será permitido um número indeterminado de substituições "volantes", a qualquer tempo do jogo, sem necessidade de paralisação do cronômetro, exceção feita ao goleiro que somente poderá ser substituído com a bola fora de jogo. Um atleta que tenha sido substituído poderá voltar a partida em substituição a outro.

5. A substituição volante realiza-se quando a bola estiver em jogo, subordinando-se às seguintes condições:

a. O atleta que sai da quadra de jogo, deverá fazê-lo pela linha lateral, nos 3(três) metros correspondentes ao lado onde se encontra seu banco de reservas , mas nunca antes de o atleta substituído transpor completamente a linha lateral.

b. O atleta que entra na quadra de jogo deverá fazê-lo pela mesma linha da zona de substituição, também nos 3(três) metros correspondente ao lado onde se encontra seu banco de reservas e no setor chamado zona de substituições.

c. É vedada a substituição do goleiro por ocasião da cobrança de tiros livres direto ou indireto (exceção na cobrança de penalidade máxima), salvo em caso de contusão grave por ele sofrida, comprovada pelo árbitro e confirmada pelo médico ou, na ausência deste, pelo massagista, ou em caso de expulsão.

d. Qualquer atleta substituto está submetido a autoridade e jurisdição dos árbitros, seja ou não chamado a participar da partida.

e. A substituição completa-se quando o substituto entra na quadra de jogo e, o substituto, deixa a mesma totalmente.

6. A troca de posição entre o goleiro e os demais atletas participantes da partida poderá ser feita devendo, entretanto, ser previamente autorizada por um dos árbitros e no momento em que o jogo esteja paralisado.

PUNIÇÃO

a. A partida não será interrompida por uma infração ao item 6(seis) desta regra, sendo que o atleta infrator será advertido logo após a bola estar fora de jogo.

b. Se em uma substituição volante o atleta substituto entra na quadra de jogo antes que o atleta substituído saia, um dos árbitros paralisará a partida e determinará a saída do atleta substituído e, após advertir o colega substituto, reiniciará o jogo com tiro livre indireto no local onde se encontrava a bola quando da interrupção.

c. Se em uma substituição volante um substituído entra na quadra de jogo ou, um substituto saia da quadra por um lugar diferente da zona de substituição, um dos árbitros interromperá a partida advertindo o atleta infrator e reiniciará a mesma com tiro livre indireto contra a equipe do atleta infrator, cobrando a falta no local onde se encontrava a bola quando da interrupção da partida.

d. Se na interrupção da partida por infração aos itens "b" e "c" a bola se encontrava dentro da área da meta, para cobrança do tiro livre indireto, a bola deverá ser colocada sobre a linha demarcatória da área de meta (6 metros) e no local mais próximo de onde a mesma se encontrava.

7. O atleta desclassificado da partida por praticar 5 (cinco) faltas poderá ser substituído imediatamente, não podendo mais participar da partida, devendo abandonar a quadra de jogo.

8. O atleta expulso pelo árbitro antes ou durante a partida poderá ser substituído, sendo-lhe vedado a permanecer na quadra de jogo.

9. A um dos atletas, de cada equipe, será atribuída a função de "capitão" cabendo-lhe:

a. Representar durante a partida de sua equipe, da qual é ainda o fiador de boa conduta, exigível, antes, no transcorrer e após o término da mesma.

b. Fornecer ao anotador, antes do início da partida, os nomes e números dos atletas de sua equipe e os integrantes da comissão técnica.

c. Avisar ao anotador e aos árbitros as substituições, que não sejam as volantes, e mudança do número dos atletas que ocorrerem em sua equipe no intervalo.

d. Dirigir-se ao árbitro buscando interpretação ou informação essencial, quando necessário, desde que o faça com respeito e cortesia.

e. Identificar-se como capitão da equipe através do uso de uma braçadeira colocada em um dos braços e, quando da sua substituição na partida cabe-lhe determinar o novo capitão, entregando-lhe a referida braçadeira.

f. Assinar a súmula de jogo, antes do início da partida, o que atesta e certifica que os atletas relacionados na referida súmula são exatamente os que se encontram na quadra de jogo.

10. No banco destinado aos atletas reservas, colocados sempre do lado do ataque das equipes, durante todo o transcorrer da partida somente poderão permanecer, devidamente sentados, um máximo de 7 (sete) atletas substitutos, devidamente uniformizados e identificados, em condições de participar da partida, além de 1 (um) técnico ou treinador, 1 (um) massagista, 1 (um) médico e 1 (um) preparador físico, também devidamente credenciados e identificados.

11. Eventualmente o árbitro poderá determinar a troca de posição nos bancos de reserva, se assim o exigir a situação ou local dos bancos.

REGRA 3

EQUIPAMENTOS

1. É vedado ao atleta o uso de qualquer objeto reputado pelo árbitro como perigoso ou nocivo à prática do desporto. O árbitro exigirá a remoção de qualquer objeto que, a seu critério, possa molestar ou causar dano ao adversário. Não sendo obedecido em sua determinação, ordenará a expulsão do mesmo.

2. O equipamento dos atletas compõe-se de camisa de manga curta, ou manga comprida, calção curto, meias de cano longo, caneleiras, tênis confeccionados com lona, pelica ou couro macio, com solado revestimento lateral de borracha ou material similar, ficando terminantemente proibido o uso de camisa sem manga e de sapatos com solado de couro ou pneu, ou que contenham travas. As caneleiras deverão estar completamente cobertas pelas meias e serem confeccionadas em material apropriado em material apropriado que ofereça proteção ao atleta(borracha, plástico, poliuretano ou material similar).

3. Nas costas e na frente das respectivas camisas, obrigatoriamente, serão colocadas numeração de 1 (um) a 20 (vinte), vedada a repetição de números na mesma equipe. Os números das costas terão o tamanho de 15(quinze) a 20(vinte) centímetros de altura e os números de frente terão o tamanho de 8(oito) a 10 (dez) centímetros de altura. É igualmente obrigatória a diferenciação entre a cor da camisa, visando assegurar a identificação pelo árbitro e pelo público.

4. O goleiro usará uniforme com camisa de cor diferente dos demais atletas, sendo-lhe permitido, com exclusividade, para fins de proteção, o uso de calça de agasalho.

5. O atleta que apresentar na quadra de jogo utilizando sob seu calção, o short térmico, somente poderá utilizá-lo se for da mesma cor predominante no calção.

6. O atleta que não se apresentar devidamente equipado, desatendendo às exigências desta regra, será retirado da quadra de jogo, temporariamente, somente podendo retornar à disputa da partida com a autorização do árbitro e no momento em que a bola estiver fora do jogo e uma vez verificada a regularidade do equipamento.

ÁRBITROS

1. Os árbitros usarão, obrigatoriamente, camisas de manga curta ou manga comprida, nas cores determinadas e aprovadas por sua entidade, além da calça, cinto, meias e tênis ou sapatos da cor branca.

2. Os árbitros utilizarão, sempre que necessário, camisas de cor distintas que os possa diferenciar com as camisas dos atletas. Os demais equipamentos permanecerão, sempre, inalterados.

CRONOMETRISTAS E ANOTADORES

1. Os cronometristas e anotadores usarão, obrigatoriamente, camisas de manga curta ou manga comprida, nas cores determinadas por sua entidade, além de calça, cinto, meias e tênis ou sapatos de cor preta.

DA EQUIPE DE ARBITRAGEM

1. Os oficiais de arbitragem usarão na camisa, à altura do peito e no lado esquerdo, o distintivo da entidade a que estiverem vinculados, de acordo com a regulamentação baixada por seus países.

2. Os árbitros pertencentes ao quadro nacional ou internacional, usarão o distintivo da entidade máxima nacional ou internacional.

3. As duplas de arbitragem (árbitro principal e auxiliar) (cronometristas e anotador) usarão camisas nas mesmas cores, em dupla ou quartetos, distintos, permanecendo inalterados os demais equipados.

REGRA 4

ÁRBRITO PRINCIPAL

Um árbitro principal deverá ser designado para dirigir uma partida. Sua função é o exercício dos seguintes poderes que as regras lhe outorgam:

a. Aplicar as regras de jogo do Futsal e decidir sobre qualquer divergência oriunda de sua prática, sendo suas decisões, em matéria de fato, finais e irrecorríveis desde que se relacione com o resultado da partida;

b. Suas funções começam no momento de sua entrada no local onde se encontra a quadra de jogo onde a partida será realizada e termina com a entrega de seu relatório na entidade a que estiver vinculado ou a serviço.

c. Não marcar as infrações que, se o fizer, poderá estar favorecendo a equipe infratora.

d. Relatar todos os incidentes que ocorrerem antes, durante e após a partida;

e. Além de suas funções normais também desempenhará as funções de cronometrista, em caso de ausência deste;

f. Terá poder irrestrito para interromper a partida em virtude de qualquer infração às regras, suspender ou terminar a partida por motivos de más condições atmosféricas, interferências de espectadores ou de qualquer outro fato que imponha tal medida, sempre que assim julgar conveniente devendo, neste caso, relatar o ocorrido , com precisão , observando o prazo estipulado pela entidade sob cuja jurisdição a partida estiver sendo disputada.

g. Advertir qualquer atleta responsável por procedimento irregular ou atitude incorreta e, no caso de reincidência, impedi-lo de continuar participando da partida, devendo, em tais hipóteses, mencionar em seu relatório o nome do infrator e, com exatidão, os motivos da infração.

h. Impedir a entrada na quadra, sem sua ordem, de qualquer pessoa, com exceção dos atletas participantes e comissão técnica.

i. Paralisar a partida se julgar que algum atleta tenha sofrido uma lesão mais séria, determinando a retirada do mesmo da quadra de jogo tão logo seja possível e reiniciando imediatamente a partida. Se um atleta lesionar-se levemente, não deverá paralisar a partida, aguardando que a bola saia de jogo e o atleta seja removido, ou se locomova, até o local mais próximo de onde se encontra para deixar a quadra de jogo, sempre com a autorização do árbitro.

j. Se um atleta estiver sangrando, deverá solicitar a substituição ou retirada do mesmo para que seja atendido e medicado, sanando-se a irregularidade.

k. Expulsar definitivamente da partida, sem prévia advertência, o atleta responsável por conduta violenta e intencional atentatória a integridade física de seu adversário.

l. Expulsar, sem prévia advertência, o atleta, técnico ou treinador, ou outra pessoa interveniente da partida, investida das funções de direção ou mando, por atitude atentatória a moral ou por conduta antidesportiva.

m. Dar sinal para o início ou reinicio da partida após as interrupções.

n. Decidir se a bola colocada à disposição para a partida atende às exigências da regra oficial.

o. Discordar e não aplicar propostas para alterar as regras oficiais durante o transcorrer do jogo.

p. Nas infrações cabe somente ao árbitro autoridade para contar em metros, a distância regulamentar, fazendo-os em passos.

q. Inspecionar e aprovar, ou não, os elementos julgados indispensáveis para a realização de uma partida, o equipamento do atleta e as condições da quadra de jogo antes ou no intervalo das partidas quando, nesse sentido for solicitado por quem de direito.

Se o arbitro principal e o arbitro auxiliar assinalam, simultaneamente, uma infração e existe uma discordância na aplicação da regra, prevalecerá a decisão do árbitro principal.

REGRA 5

ÁRBITRO RESERVA

Um árbitro auxiliar será designado para a arbitragem de uma partida, devendo desempenhar suas funções do lado da linha lateral oposta a do árbitro principal.

O árbitro auxiliar tem os mesmos poderes do árbitro principal, respeitada a determinação da regra número 5, letra "f", tendo também poderes irrestritos de paralisar o jogo sempre que cometerem infrações às regras.

Terá ainda os seguintes poderes:

a. Se a partida estiver sendo jogada sem cronometrista deverá controlar os 2(dois) minutos de expulsão temporária;

b. Fiscalizar se as substituições volantes estão se processando corretamente;

c. Controlar, também o tempo de 1 (um) minuto nos pedidos de tempo dos treinadores.

d. Utilizar o apito para suas sinalizações:

e. Fiscalizar o comportamento disciplinar dos integrantes dos bancos de reservas;

f. Assinalar as faltas e infrações praticadas, desde que esteja convencido de que o árbitro principal não as viu;

g. Aceitar que a decisão final do árbitro principal é a que prevalece;

h. Seguir rigorosamente as instruções que o árbitro principal da partida transmitir-lhe antes do início do jogo.

O árbitro principal e o árbitro auxiliar têm o poder de aplicar uma advertência ou uma expulsão. Porém, se houver discordância entre os mesmos, prevalecerá a decisão do árbitro principal.

REGRA 6

CRONOMETRISTA E ANOTADOR

O cronometrista e o anotador exercerão suas funções do lado de fora da quadra de jogo, próximo à linha divisória do meio da quadra, junto à zona de substituição.

O Cronometrista terá como atribuições:

a. Controlar que o tempo de jogo tenha a duração estabelecida na regra nº 8;

b. Colocar o cronômetro em movimento por ocasião da bola de saída, arremesso lateral, de canto, de meta, tiros livres direto e indireto, penalidade máxima, bola ao chão e após o tempo solicitado pelo treinador;

c. Controlar os 2(dois) minutos de expulsão temporária do atleta, fiscalizando a entrada de outro atleta que ocorrerá somente com a bola fora de jogo;

d. Avisar, mediante apito de sinal acústico diferente ao do árbitro, os finais do primeiro e segundo tempo de partida e de tempos complementares de prorrogação;

e. Comunicar a solicitação de tempo pelo treinador quando a bola estiver fora de jogo;

f. Ter o controle e domínio do manuseio do cronômetro eletrônico em todos os seus detalhes;

g. Travar o cronômetro independente da determinação do árbitro, quando houver a paralisação da partida pelo árbitro nos pedidos de tempo, na assinalarão de faltas, na ocasião do atendimento médico aos atletas dentro da quadra de jogo e nas saídas de bola pelas linhas lateral e de fundo.

O Anotador terá como atribuições:

a. Examinar as fichas de identificação dos atletas e da comissão técnica no início da partida e por ocasião das substituições;

b. Registrar as 5(cinco) primeiras faltas acumulativas praticadas pela equipe em cada período de jogo;

c. Anunciar ao árbitro, a marcação da 5ª(quinta) falta acumulativa, de cada equipe mediante o uso de seu apito;

d. Usar apito de silvo diferente e inconfundível com o utilizado pelo árbitro;

e. Usar tempestivamente seu apito apenas quando abola estiver fora do jogo, pois seu apito não tem o poder de interromper a partida;

f. Comunicar qualquer substituição de atleta feita irregularmente, quando as circunstâncias o exigirem;

g. Anotar na súmula de jogo o número de registro e da camisa dos atletas de cada equipe participante do jogo, marcadores de tentos, pedidos de tempo e tudo mais que relacione com o jogo;

h. Avisar ao árbitro da partida quando um atleta quando um atleta praticar sua 4ª (quarta) falta individual;

i. Voltar a avisar ao árbitro quando o atleta praticar sua 5ª (quinta) falta individual e desclassificatória;

Controlar as infrações de faltas técnicas, pessoais e disciplinares praticadas pelos atletas durante o decorrer da partida.

REGRA 7

BOLA DE SAÍDA

1. No início da partida a escolha de lado ou pontapé inicial será decidido por meio de sorteio pelo árbitro principal. A equipe vencedora do sorteio escolherá a meia quadra onde irá atuar ou optará pela execução do pontapé inicial.

Dado o sinal pelo árbitro, a partida será iniciada por um dos atletas, que movimentará a bola com os pés em direção ao lado contrário, devendo a mesma, nesse momento, estar colocada imóvel sobre o centro da quadra. cada equipe deverá estar em seu próprio lado e nenhum atleta da equipe contrária à iniciadora da partida poderá aproximar-se a menos de 3(três) metros da bola, nem invadir a meia quadra do adversário enquanto o pontapé inicial não for dado e a bola houver percorrido distância igual a sua circunferência. O atleta que executar o pontapé inicial não poderá ter contato com a bola enquanto esta não for tocada ou jogada por outro atleta.

2. Depois de consignado um tento, a partida recomeçará de maneira idêntica, por um atleta de equipe que sofreu o tento.

3. Após o descanso regulamentar a que se refere a regra, a partida recomeçará com as equipes disputantes trocando de lado e o reinicio será efetivado por um atleta da equipe contrária aquela que deu o pontapé inicial.

PUNIÇÃO

Em caso de infração aos itens 1,2 e 3 desta regra será repetido o pontapé inicial, exceto se o atleta que executou o pontapé inicial tocar na bola antes que outro atleta o faça.

Ocorrendo esta situação se concederá, contra a equipe infratora, um tiro livre indireto no local onde ocorreu a infração.

REGRA 8

BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO

1. A bola estará fora de jogo quando:

a. Atravessar completamente, quer pelo solo, quer pelo alto, as linhas laterais ou de fundo;

b. A partida for interrompida pelo árbitro;

c. Jogada a partida em quadra coberta a bola bater no teto. Ocorrendo esta situação a partida será reiniciada com a cobrança de arremesso lateral a favor da equipe adversária à do atleta que desferiu o chute, na direção e do lado onde a bola bateu no teto.

2. A bola estará em jogo em todas as outras ocasiões, desde o começo até o término da partida, inclusive:

a. Se voltar à quadra por uma rebatida do goleiro ou se bater nos postes ou travessão da trave;

b. Se tocar nos árbitros colocados dentro da quadra de jogo;

c. Enquanto não se adota uma decisão por suposta infração as regras do jogo.

3. Se a bola perder sua condição normal de jogo durante o transcorrer da partida, esta será interrompida, a bola substituída e a partida reiniciada com a execução de "bola ao chão" no local onde a mesma perdeu sua condição normal de jogo, salvo se tenha ocorrido dentro da área de meta, ocasião em que o "bola ao chão" será executado fora da mesma e na direção de onde perdeu a condição.

4. Se a bola perder sua condição normal de jogo no exato momento em que é posta em movimento (tiro inicial, tiros livre diretos ou indiretos, tiro de penalidade máxima e arremessos laterais, de canto ou de meta) e antes de ser tocada por outro atleta, a bola será substituída e o lance será repetido.

5. Estando a partida em movimento quando um acidente ocorrer com atleta dela participante, o árbitro retardará o apito até que a jogada seja concluída. Ou seja, que o atleta de posse da bola conclua o lance, perca a posse da bola ou que esta saia da quadra ou ocorra a paralisação da jogada.

6. Para os árbitros os pedidos de tempo e paralisação serão ilimitados. Porém, somente poderão ser ordenados com a bola fora de jogo.

7. Em caso de acidente com o atleta, o árbitro providenciará ou solicitará a remoção do mesmo, tão logo seja possível, para fora das linhas demarcatórias da quadra de jogo, para que seja socorrido e reiniciará imediatamente a partida. Caso o atleta seja lesionado levemente e solicite atendimento médico, embora possa locomover-se, o árbitro determinará sua imediata saída e dará continuidade à partida.

8. Sendo constatada pelo árbitro simulação de acidente por parte do atleta ou qualquer tentativa de retardamento proposital para ganhar tempo (defeito de uniforme, saída de bola, propositadamente pelas laterais ou linhas de fundo, etc.) ordenará o árbitro o reinicio imediato da partida sendo o atleta passível de apenação disciplinar.

Depois de qualquer interrupção, por motivos não mencionados nesta regra e desde que, imediatamente antes da paralisação, a bola não tenha ultrapassado os limites das linhas laterais ou de fundo, o árbitro, ao reiniciar a partida, dará "bola ao chão" no lugar onde esta se encontrava quando for interrompida a partida, salvo se a bola estava dentro da área de meta, hipótese em que o "bola ao chão" deverá ser executado fora da área de meta. A bola será considerada em jogo no exato momento em que tocar no solo. Nenhum atleta poderá ter contato com a bola antes que esta toque o solo. Se esta disposição não for cumprida, o árbitro determinará a repetição do "bola ao chão".